Mídia

Por meio do Instituto Sociocultural do Hospital de Amor, Barretos (SP) recebe o projeto ‘Pedalando para o Futuro’

02/08/2024

Entre os dias 22 e 26 de julho, o Centro de Convenções Dr. Paulo Prata, do Hospital de Amor, foi cenário de uma atividade muito especial. Com um circuito montado e várias bicicletas, as crianças de Barretos (SP) tiveram o prazer de receber o projeto ‘Pedalando para o Futuro’, por meio do Instituto Sociocultural e em parceria com a Associação Terra Ciclismo.

A escola de ciclismo ‘Pedalando para o Futuro’ é itinerante e conta com professores e monitores especializados no ciclismo. Para a realização das atividades, são disponibilizadas bicicletas de todos os tamanhos e materiais de estrutura, como, faixa de pedestres, semáforos, placas de sinalização que são usados durante as aulas, cartilha pedagógica, camiseta e certificado de participação. Além dos materiais, as crianças também ganham um uniforme para usar durante a oficina. Vale ressaltar que no final de cada aula, as crianças recebem um lanchinho para repor as energias.

O projeto, que foi idealizado pelo ex-ciclista e empresário, Danilo Terra, é destinado para o público infantil e tem objetivo de fomentar a educação no trânsito, a cidadania e a consciência ambiental para crianças e adolescentes em situações de vulnerabilidade, utilizando a bicicleta como ferramenta de transformação, além de proporcionar uma melhoria no trânsito.

A ação foi dividida em duas partes: a teórica e a prática. Na parte teórica, os pequenos receberam uma apostila dinâmica e aprenderam sobre a sinalização de trânsito e os materiais utilizados para a proteção. Já na parte teórica, as crianças colocaram em prática tudo o que aprenderam nas aulas.

O coordenador do projeto, Gustavo Plotze, explica que nas aulas práticas os graus de dificuldade vão aumentando e para que isso aconteça, eles vão acrescentando ruas no circuito e colocam até uma rotatória. “O grau de dificuldade é bem progressivo, mas conforme vai passando os dias, as crianças conseguem assimilar muito bem”, destaca ele.

Além dos graus de dificuldade, durante a atividade prática, os monitores também colocam algumas pegadinhas no circuito e fazem perguntas para saber se eles realmente aprenderam. De acordo com a professora do projeto, Camila de Almeida, “nós fazemos diferentes dinâmicas como forma de brincadeira, porque enquanto eles brincam, eles gravam a informação e levam esses ensinamentos para a vida”, relata ela.

Uma das pegadinhas é colocar algumas crianças, e até mesmo os responsáveis por elas, no cenário criado e pedir para eles atravessarem enquanto o sinal estiver verde. O objetivo dessa dinâmica é saber o que os pequenos farão nessas situações, que muitas vezes podem acontecer no nosso cotidiano.

Apesar das dinâmicas serem sempre animadas e criativas, a equipe responsável pelo projeto se preocupa e pensa na segurança dos pequenos, por isso, caso ocorra alguma divergência, eles aconselham que as crianças desçam da bicicleta e procurem um adulto para solucionar o problema.

Outro diferencial do projeto é a empatia com as crianças e o ensinamento extra para aqueles que ainda não tiveram uma experiência de pedalar sem as famosas rodinhas. Esse também é um dos objetivos do Pedalando para o Futuro. “Durante esses anos, nós encontramos algumas crianças que não sabiam andar de bicicleta, então, quando vemos esse cenário, nós chamamos os pais e a criança para conversar e perguntamos se eles têm interesse em aprender. A partir da resposta positiva, nós os ensinamos a pedalarem”, explica o coordenador do projeto, Gustavo Plotze.

Além de trazer um projeto encantador para a sociedade, um dos objetivos do Instituto Sociocultural do Hospital de Amor é preservar a inclusão e a humanização em todas as ações. Pensando nisso, a oficina ‘Pedalando para o Futuro’ teve como público-alvo, além das crianças da população barretense e região, os pacientes da instituição e os filhos dos colaboradores.

Ao ser questionada sobre o impacto que esta oficina tem na sociedade e a importância da inclusão, a assistente social do projeto, Lindamar da Silva, destaca que a função do serviço social neste projeto é atender e conversar com os pais e com os diretores. “Além das conversas, o profissional intermedia alguns conflitos que geralmente acontece. No projeto, nós ensinamos para as crianças que todos são especiais, que aqui não tem cor, religião, pessoas diferentes ou algo do tipo. Nós queremos que eles aprendam sobre cidadania e que eles possam fazer o diferencial na vida do próximo”, relata a profissional.

No último dia, para encerrar a oficina, os pequenos participam de uma cerimônia especial e lúdica. Para celebrar este momento e animar ainda mais as crianças, eles também ganham um diploma, que tem o design parecido com uma Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

O projeto atende a cidade de Ribeirão Preto (SP) e região, e já qualificou mais de 17 mil crianças.

 

Doações

O Hospital de Amor (atual nome do Hospital de Câncer de Barretos) recebe pacientes de todos os estados do Brasil, oferecendo atendimento 100% gratuito. A instituição conta com profissionais altamente qualificados e realiza um importante trabalho para aumentar os índices de cura e sobrevida. Porém, nada disso seria possível sem o apoio dos diversos segmentos da sociedade, como pessoas físicas e empresas.

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