Mídia

Arriscamos dizer que temos certeza que você adora ouvir música e que ela está presente em diversos momentos da sua vida. Acertamos?

Não é segredo para ninguém que a música causa inúmeras sensações, embala diversos sentimentos e está praticamente o tempo todo em nossos ouvidos. E assim como em nosso bem-estar, os sons e melodias também impactam a nossa saúde.

Na ciência, diversos experimentos que reconhecem o poder terapêutico da música já foram realizados pelo mundo, mostrando ser uma maneira de espantar males e sendo vista como um “remédio”, necessitando de prescrição e uso adequado. “Ué, mas como assim?”

Os primeiros estudos foram feitos na área da psiquiatria para tratar doenças como ansiedade e depressão. Ou seja, não é só abrir uma playlist e ouvir horas de música, é preciso saber o melhor tipo para cada ocasião, claro que levando em consideração o gosto da pessoa. E é aqui que a Musicoterapia entra!

Essa modalidade de terapia nada mais é que uma forma de promover o bem-estar e cura através de sons, ritmos e melodias que impactam e acessam sensações do corpo humano. E a profissão tem ganhado destaque no Brasil e tem se tornado necessária em diversas áreas da saúde, desde o aprendizado na infância até o tratamento de doenças que muitos consideram ser da Terceira Idade, como Alzheimer.

No universo da oncologia, o uso da música não é diferente. Além de todos os benefícios que a terapia já oferece para o nosso bem-estar, no tratamento do câncer ela também colabora para que o sentimento da angústia e do medo diminuam nas crianças e nos jovens pode aliviar sintomas e efeitos colaterais, permitindo também que se sintam conectados consigo mesmos. Essas informações são de acordo com a ONG britânica Cancer Research UK, que também alerta que a musicoterapia é um complemento ao tratamento, não devendo substituir o tratamento convencional.

Muito interessante, né? Aqui no Instituto Sociocultural, fazemos questão que a música esteja sempre presente no dia a dia das crianças, adolescentes e jovens pacientes, assim como de seus familiares e nossos colaboradores. Por isso, a realização de projetos culturais que abordam a arte da música e realizam apresentações musicais são fundamentais para a humanização do ambiente hospitalar e do tratamento.

E agora, confira abaixo algumas aplicações da musicoterapia que tiveram resultados científicos:

• Aprendizado: São usadas canções e paródias para ajudar os alunos a memorizar lições e conteúdos;
• Estresse: Sons calmos e alegres ajudam a melhorar a tensão da rotina e o nervosismo acumulado;
• Parkison: Percursos demarcadas auxiliam no tremor e na marca;
• Hipertensão: O coração pode acompanhar as batidas, então, se o ritmo for mais lento é possível que a pressão diminua;
• Autismo: A brincadeira com os instrumentos ajuda a criança a interagir e estabelecer laços sociais;
• Dor: Experimentos mostraram que o uso de analgésicos após cirurgia era menor por pacientes que ouviram música

Fonte: Saúde Abril, Revista ABM Saúde e BBC News Brasil.