Mídia

Humanização e Treinamento: os ensinamentos técnicos por trás das risadas

15/10/2024

O Palhaço Fonso questiona:

– Se eu colocar uma bolinha na minha mão, fechá-la e, logo em seguida, assoprar, o que acontece?

Alguém responde:

– Ela vai sumir. Afinal, esse truque todo mundo conhece, né?

E o Palhaço Fonso contesta:

– Não! Eu só assoprei, ela continua na minha mão.

Risadas preenchem o ambiente e o show de mágica começa.

 

Dario França (37), idealizador do Palhaço Fonso, é um artista independente que começou no mundo artístico após sair de uma metalúrgica.

Sua trajetória profissional começou quando o artista estava com 21 anos e conheceu um mágico que o fez perceber que a arte era acessível a todos. A partir de então, ele se interessou pelo assunto e, inicialmente, começou a estudar e praticar truques por hobby, porém, conforme ele foi se aperfeiçoando, decidiu trabalhar com a arte.

Além da palhaçaria, Dario também traz para o seu show alguns truques de mágica, ventriloquia e malabares. “Procuro apresentar um espetáculo que seja acessível a qualquer idade ou qualquer espaço. Eu tenho um carrinho e ele foi feito intencionalmente para ser utilizado em qualquer lugar, inclusive os mais afastados”, relata o profissional ao ser questionado sobre o seu estilo de trabalho.

Sabendo da importância de aperfeiçoar, capacitar e incentivar os profissionais, o Instituto Sociocultural convidou o Dario França para ministrar um curso para os Palhaços da Alegria, que já atuam de forma brilhante nas unidades do Hospital de Amor.

Na oportunidade, Dario falou sobre a importância da humanização e do riso em hospitais. “Eu trabalhei em hospitais e participei de uma ONG durante um bom tempo. Eu fazia as visitas sempre em dupla e percebo a importância do poder do riso, do quanto a palhaçaria consegue transformar o ambiente que, às vezes, está um pouco ‘pesado’ e aliviar o sentimento de algumas pessoas, nem que seja por um momento”, relata o idealizador do palhaço Fonso.

 

Durante o show de mágica, a Dra. Alavanka pediu para uma pessoa da plateia dar um nó na mão entrelaçada dela, assim ela não conseguiria se soltar. Mas, algo estranho aconteceu…

Enquanto ela pedia para a plateia contar até três, ela levantava as mãos e participava da contagem.

Quem liberou o nó? Como isso aconteceu?

 

O curso de Magia Cômica foi realizado pelo Dario França durante quatro dias, com todo o elenco dos Palhaços da Alegria do Instituto Sociocultural. De acordo com França, os doutores bobológico estudaram mágica, ventriloquia e traquitana (equipamentos que os palhaços usam como adereço).

Ao longo do treinamento foram realizados três espetáculos. O primeiro aconteceu na unidade infantojuvenil do HA; o segundo foi no Alojamento Madre Paulina; e o último, onde aconteceu a conclusão do curso, foi no alojamento Lar de Amor, com a participação de todos os doutores bobologistas do ISHA.

De acordo com o coordenador do projeto ‘Palhaços da Alegria’, Guilherme Figueiredo, esses treinamentos são muito importantes para aumentar o repertório de habilidades do elenco. “Como a gente atende muitas vezes durante a semana e geralmente o mesmo público, é legal a gente surpreender. […] Então, acho que vem de um aprimoramento artístico, quanto mais ferramentas a gente tem como artista, melhor para podemos escolher. Além disso, essas habilidades ajudam bastante nas intervenções que fazemos no hospital”, relata ele.

 

O que o palhaço Ossildo vai tirar do chapéu?

– É uma corda! – alguém respondeu.

Mas… O que está acontecendo? Com a energia da planeia, ela ficou presa no ar, começou a puxar o pobre Ossildo e manobrá-lo conforme ela queria.

E agora? como ele vai conseguir sair dessa? – questionou alguém na plateia.

Pode ser óbvio ou não, mas a resposta é clara: soltando a corda e saindo de perto dela!

 

Além de vários truques, malabares e muita técnica boa, as apresentações também tiveram a participação do público que estava presente, fazendo com que esses momentos fossem marcados por risadas e admiração.

 

Doações

O Hospital de Amor (atual nome do Hospital de Câncer de Barretos) recebe pacientes de todos os estados do Brasil, oferecendo atendimento 100% gratuito. A instituição conta com profissionais altamente qualificados e realiza um importante trabalho para aumentar os índices de cura e sobrevida. Porém, nada disso seria possível sem o apoio dos diversos segmentos da sociedade, como pessoas físicas e empresas.

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