Relatórios Bobológicos
O Cantar do Pequeno Hulk
Meus caros, adentrar aquele quarto de hospital já era como desvendar um enigma, uma charada que o destino nos lançava. Dr. João Pimentão e eu, Dr. Balako, fomos chamados a entrar aos domínios do Hospital de Amor, mas mal sabíamos que o que nos esperava ali não era apenas um paciente comum, não senhor!
A porta rangia como um aviso amistoso, convidando-nos a desvendar o mistério que se ocultava por trás. E quando finalmente adentramos, oh, que surpresa! Lá estava ele, não, não era o Homem de Ferro, nem o Batman, mas o incrível Hulk! Ah, mas não nos adiantemos, pois esse mistério será desvendado no desenrolar desta epopeia, perdoem-me pelo adiantamento.
Éramos nós, prestativos doutores bobologistas, em missão de visita, e nos deparamos com essa verdadeira força da natureza, um pequeno grande guerreiro chamado Gabriel. E ali, diante de nós, desenrolou-se uma saga tão épica quanto qualquer história de super-herói das páginas dos quadrinhos.
Enquanto as guerreiras enfermeiras travavam uma batalha feroz para encontrar a veia rebelde de Gabriel, o pequeno herói suportava com bravura o processo, firme como uma rocha em meio à tempestade. E que tempestade, meus amigos, pois encontrar aquela veia era como procurar uma agulha no palheiro!
Ah, mas as enfermeiras não estavam sozinhas nessa empreitada! Nós, Dr. Balako e Dr. João Pimentão, assumimos nosso papel com destreza. E assim, ao som das cordas do violão de João Pimentão, entoamos uma melodia encantadora, numa tentativa ousada de hipnotizar não só a veia teimosa, mas até mesmo o próprio João, para que tudo se resolvesse mais rapidamente.
– Ei, veinha, aparece agorinha. Ei, veinha aparece agorinha…
E lá estávamos nós, em um dueto improvisado, enquanto Gabriel, sua mãe e até mesmo as guerreiras enfermeiras se juntavam ao coro. E então, como que por magia, a veia rebelde finalmente se rendeu, revelando-se diante de nós, como que por encanto. Assim, finalmente, a medicação pôde ser aplicada em Gabriel, e nossa missão naquele encontro foi cumprida.
Mas como já nos adiantamos, meus amigos: aquela criança, Gabriel, era mais que um simples paciente, ele era o verdadeiro Hulk, não no sentido literal, é claro, sem pele verde ou roupas rasgadas, mas na força e na coragem que demonstrou ao enfrentar a dor e a adversidade. Lembrando que até cantar nessas horas ele conseguiu.
Balako DuBalakubaku
Hospital de Amor Infantojuvenil
Doações
O Hospital de Amor (atual nome do Hospital de Câncer de Barretos) recebe pacientes de todos os estados do Brasil, oferecendo atendimento 100% gratuito. A instituição conta com profissionais altamente qualificados e realiza um importante trabalho para aumentar os índices de cura e sobrevida. Porém, nada disso seria possível sem o apoio dos diversos segmentos da sociedade, como pessoas físicas e empresas.