Relatórios Bobológicos

Relatório

07 de Julho | 2021 Escrito por Dr. Mimi Calado

O mês de Junho iniciou e logo soubemos quem seria nossa dupla, eu Doutor Calado fui escolhido para trabalhar ao lado do Doutor Claudius dolatim.

Iniciamos nosso treinamento com as “chefas enfermeiras” nos explicando a importância e as técnicas de assepsia.

A partir daí entendemos, que nunca deveríamos encostar-nos às camas, que se algum equipamento caísse no chão deveríamos passar Oxyvee (Oxivir é um detergente desinfectante de superfícies), que devíamos seguir a ordem de visita estipulada pelo hospital e somente entrar nos isolamentos após solicitação e orientação da enfermeira do setor.

Nesse mesmo dia fomos introduzidos a compreensão de cada cor das placas de aviso de cada porta de cada paciente, entendo como decifrar cada cor como fator de complexidade de cada caso.

Também tivemos um treinamento especial sobre a paramentação dos devidos EPIs (Equipamentos de proteção individual).

Na mesma semana tivemos mais uma reunião em que foi discutido o trabalho colaborativo não competitivo entre nós doutores besterologistas e qual seriam nossas rotinas de trabalho.

A partir desses treinamentos iniciamos nossos trabalhos. Minha primeira visita tive como companhia o Doutor Claudius e o Doutor Figuerino, foi muito interessante ser nesse momento um terceiro palhaço. Depois nesse mesmo mês tive novamente essa experiência de trabalhar em trios, com formações bem diferentes, na segunda vez foi com o Doutor Mingal e o Doutor Claudius, e na terceira vez no infantil com o Doutor Figuerino e a Doutora Mina, e da ultima vez que trabalhamos em trio com a formação: Doutor Claudius, Doutora Mina e eu. Nos outros dias de visita segui trabalhando com o Doutor Claudius com quem me dou muito bem e acredito que estou jogando cada vez melhor nesse xadrez que é a vida no hospital.

Esse também foi o mês que fizemos um treinamento incrível com a equipe do Hospital São Judas sobre os tratamentos paliativos.

Ainda tivemos uma gravação com o Sr. Henrique Prata para televisão e um cortejo Junino… Eu sei que tudo isso parece impossível de ter acontecido em apenas um mês, mas é a mais pura verdade.

No meio de tantos acontecimentos, percebi a relevância do nosso trabalho como agentes de saúde que trazem alívio às dores, não somente físicas mais psicológicas e porque não dizer da alma. Hoje compreendo que temos que celebrar a vida enquanto ela existe e que devo como profissional trazer sempre a graciosidade para o momento presente assim como o riso e a diversão. Que a felicidade também cura, talvez não a doença em si, mas talvez a rejeição do novo eu, ou a saudade e as preocupações que são dores invisíveis. Que venham as próximas experiências!